quinta-feira, 22 de julho de 2010

"A Cidade Perdida"

Eu sou um homem sincero.
De onde crescem as palmeiras.

E antes que a morte me leve.

Quero que versos me saiam da alma.

Eu sou de toda parte...

E eu vou para toda parte.

Eu estou nas artes...

Em meio as montanhas.

Eu sou uma montanha.

Tudo é belo e constante...

Tudo é música e razão.

E tudo, feito o diamante...

Antes de ser luz é carvão.



Como os pobres do mundo

Eu quero ter o meu destino

Um pequeno riacho na montanha...

Me agrada mais do que o mar.

Eu quero quando eu morrer.

Sem pátria, porém sem dono

Ter na minha lápide um buque de flores e uma bandeira

a bandeira do meu país.

Eu cultivo uma rosa branca

em julho, como em janeiro...

Para um amigo sincero

Que me oferece sua mão honesta.

E para o cruel que me arranca o coração, que me mantém vivo...

eu não cultivo espinhos.

Eu cultivo a rosa branca.



Poema do filme - "A Cidade Perdida"